
Fogo, Fogo, Fogo!
Ninguém gosta de ouvir essa sequência de palavras, mas não é para menos, o fogo tem muitas utilidades e é essencial na vida do homem, principalmente na vida moderna.
Sua descoberta revolucionou a geração e trouxe mais independência para o homem colaborando também para sua criatividade. Contudo, o fogo pode ocasionar grandes prejuízos, seja patrimonial, humano ou ambiental.
O fogo se forma por meio de uma combinação que precisa ser contínua para que continue agindo, caso contrário, com a perda de um de seus componentes, o mesmo é fulminado.
A combinação consiste em uma reação em cadeia com o material oxidável (combustível), material oxidante (comburente), uma fonte de ignição (energia) e por fim, a reação em cadeia para que o mesmo se propague.
É importante ressaltar que um princípio de incêndio é possível ser apagado por qualquer civil idôneo, por outro lado, quando as chamas se propagam e há um incêndio, é necessário deixar a cargo dos especialistas.
Para que ocorra uma combustão são necessários:
- Combustível é o material (sólido, líquido ou gasoso) capaz de queimar e alimentar a combustão;
- Comburente é o material, geralmente o oxigênio, que possibilita as chamas e alimenta a combustão;
- Ignição é a energia mínima inicial necessária para que a combustão possa se processar;
- Reação em cadeia é o processo de queima auto-sustentável.
Porém, também é importante ter conhecimento de sua aplicação, caso contrário, o que poderia se tornar um combate ao incêndio, pode gerar uma grande tragédia.
Classes do Fogo:
As classes de fogo mais comuns são:
- Classe A – Materiais sólidos, tais como: madeira, papel, tecido, etc.
- Classe B – Combustíveis sólidos, líquidos e gases inflamáveis. Por exemplo: gasolina, óleo, vernizes, etc.
- Classe C – Equipamentos e instalações elétricas energizadas. Por exemplo: Computadores, geradores, transformadores, quadro de distribuição, cabos, etc.
Além dessas, existem também as classes de fogo D, E e K:
- Classe D – Metais inflamáveis (metais pirofóricos), tais como: magnésio, sódio, titânio, lítio e zircônio.
- Classe E – Materiais radioativos, tais como: urânio, césio, etc;
- Classe K – Óleos e gorduras em cozinhas residenciais e industriais.
Mas, quando há um incêndio ou seu princípio, é possível combatê-lo com extintores específicos para cada caso.
Os principais tipos de extintores são:
- Extintor com carga d´água – É indicado para incêndios da classe A;
- Extintor com carga de espuma mecânica – É indicado para incêndios das classes A e B;
- Extintor com carga de dióxido de carbono (CO2) – É indicado para incêndios das classes B e C;
- Extintor com carga de pó químico BC – É indicado para incêndios das classes B e C;
- Extintor com carga de pó químico ABC – É indicado para incêndios das classes A, B e C;
- Extintor com carga de halogenados (Halon) – É indicado para incêndios das classes A, B e C. Além disso, é mais eficiente que o extintor com carga de dióxido de carbono (CO2).
Também podemos citar:
- Extintor da Classe D – Como próprio nome diz, é indicado para incêndios da classe D;
- Extintor da Classe K – Indicado para incêndios da classe K.
Mesmo não sendo da área, um pouco de conhecimento a respeito dos tipos de extintores, pode fazer toda a diferença em um princípio de incêndio. Veja algumas dicas a respeito de extintores:
- Verifique se está na validade;
- Visualize se está carregado, o ponteiro deve estar no verde;
- O cilindro nunca deve estar amassado ou enferrujado;
- Analise se está em ponto estratégico;
- Observe se o acesso não está obstruído;
- Busque conhecimento a respeito dos tipos de incêndio e suas aplicações;
- E, principalmente se há o selo do INMETRO.
Essa questão é muito séria, fogo é imprescindível na vida do ser humano, mas é necessário ter muita cautela no seu uso e quando há acidente, pode ser de grande proporção, mas é possível evitar com a devida precaução e sobretudo, controlar a sua propagação.
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